VT_Tematica_Medicina interna_detail.jpg VT_Tematica_Medicina interna_detail.jpg
  • Tempo de leitura: 5 mins

    Abcesso perianal nos cães: sintomas e tratamentos

    Esta doença manifesta-se mais frequentemente em cães de raças grandes, nomeadamente no Setter Irlandês e no Pastor Alemão. Uma hipótese formulada sobre a patogénese deste problema baseia-se na anatomia da cauda nestas raças, que reduz consideravelmente a ventilação da zona e origina a acumulação de secreções e a proliferação de bactérias que afetam as glândulas sudoríparas apócrinas, muito numerosas nesta zona perianal.

    Esta doença manifesta-se mais frequentemente em cães de raças grandes, nomeadamente no Setter Irlandês e no Pastor Alemão. Uma hipótese formulada sobre a patogénese deste problema baseia-se na anatomia da cauda nestas raças, que reduz consideravelmente a ventilação da zona e origina a acumulação de secreções e a proliferação de bactérias que afetam as glândulas sudoríparas apócrinas, muito numerosas nesta zona perianal. No entanto, a incidência de abcesso perianal em cães é baixa, e outras raças com características anatómicas semelhantes não apresentam predisposição para esta doença.

    Causas

    Esta doença manifesta-se mais frequentemente em cães de raças grandes, nomeadamente no Setter Irlandês e no Pastor Alemão. Uma hipótese formulada sobre a patogénese deste problema baseia-se na anatomia da cauda nestas raças, que reduz consideravelmente a ventilação da zona e origina a acumulação de secreções e a proliferação de bactérias que afetam as glândulas sudoríparas apócrinas, muito numerosas nesta zona perianal. No entanto, a incidência de abcesso perianal em cães é baixa, e outras raças com características anatómicas semelhantes não apresentam predisposição para esta doença.

    Descarregue GRÁTIS → Guia de fisiopatologia gastrointestinal do cão e do gato

    Outra das hipóteses inclui fatores imunomediados e disfunções da tiroide, ainda que a sua relação com o abcesso perianal não esteja confirmada. Aparentemente, no início as lesões são estéreis, tratando-se de uma hidradenite supurativa cujas causas são desconhecidas. Posteriormente, à medida que a pele desenvolve úlceras, dão-se infeções bacterianas mistas e as lesões aprofundam-se na derme, nas bolsas anais e, por vezes, na mucosa rectal.

    Prognóstico

    O prognóstico é mais favorável, conseguindo-se até recuperações totais, se for instaurado um tratamento intensivo nos casos leves. Nos casos crónicos, ou lesões muito agravadas, as recorrências são habituais.

    Sintomas

    Podem ser sintomas ou sinais de um abcesso perianal os seguintes:

    • Enesmos
    • Dyschezia
    • Incontinência fecal
    • Prurido na zona anal
    • Hemorragia anal
    • Prisão de ventre
    • Secreção anal e rectal purulenta e dor severa na zona.
    • Nos casos severos e crónicos, surge anorexia e emagrecimento.

    Diagnóstico

    O diagnóstico é baseado no exame físico, especialmente na zona rectal, ao que se junta a anamnese do animal. A sedação poderá ser necessária para realizar o exame físico, porque pode existir dor.

    Tratamento

    O tratamento de eleição é cirúrgico, e deverá ser realizado o mais rápido possível para evitar a progressão da doença. Não deveremos perder tempo a experimentar vários tratamentos médicos (antibioticoterapia, tratamentos tópicos, anti-inflamatórios) que irão agravar o prognóstico a longo prazo.

    Existem várias técnicas cirúrgicas, entre as quais:

    • A ressecção cirúrgica das lesões
    • Técnicas de criocirurgia
    • Cauterização química e elétrica: com bastantes sequelas pós-operatórias (deiscências, incontinência, estenose anal, recorrências)
    • Aparentemente, o tratamento cirúrgico com melhores resultados é a amputação da cauda e a terapia antibiótica durante algumas semanas.

    Alimentação

    A dieta do cão deverá ser modificada por forma a incluir mais fibra, o que irá permitir que as fezes sejam mais suaves, menos dolorosas e incómodas para o animal. Neste sentido, a dieta Advance DIABETES COLITIS contribui para resolver os abcessos porque inclui um elevado conteúdo de fibra solúvel (polpa de beterraba) que ajuda à saúde do cólon por meio da produção de ácidos gordos de cadeia curta que estimulam o crescimento e atividade da flora intestinal benéfica e regulam o trânsito intestinal.

     

    AFF - TOFU - Guía GI Parte2 - POST