VT_Tematica_Medicina interna_detail.jpg VT_Tematica_Medicina interna_detail.jpg
  • Tempo de leitura: 1 mins

    Vacinas para cães: que proteção oferecem?

    As vacinas tetravalentes para cães constituem um tipo de fármaco empregue com frequência no âmbito de consultas veterinárias de rotina, sendo imprescindível conhecer os motivos e a importância da sua administração, bem como as propriedades deste medicamento para os animais de estimação.

    A importância da vacinação

    Tal como sucede em medicina humana, um aspecto fundamental da medicina veterinária é a aplicação de vacinas para a proteção dos animais de estimação contra as doenças infecciosas mais relevantes, devido à sua elevada capacidade de contágio e de permanência no meio ambiente, e igualmente elevada taxa de mortalidade.

    Descarregue a guia gratuitamente para saber tudo sobre a Imunonutrição dos cães

    Porém, a instauração de uma boa imunidade no animal não se foca apenas na proteção do mesmo, mas relaciona-se também de forma estreita com o estado da Saúde Pública. Existem doenças que podem ser transmitidas aos seres humanos, tais como a leptospirose e a raiva, que devem ser controladas nos próprios animais que as expandem, como é o caso dos cães.

    Vacina tetravalente: doenças contra as quais protege

    A vacina tetravalente é composta por quatro doenças importantes de elevado risco para o animal:

    Parvovirose

    Dentro das diferentes estirpes conhecidas deste agente viral, a que apresenta uma maior importância e produz o quadro clínico característico da doença é a CPV-2, já que possui uma elevada capacidade de multiplicação e de difusão, sobretudo em cachorros.

    A estirpe anteriormente mencionada deste vírus apresenta uma resistência no meio ambiente muito elevada, usando como fontes de infeção as fezes, a urina, o vómito e a saliva do animal infetado, sendo que o contacto direto de um cão com estes fluidos constitui a causa da infeção, provocando-lhe uma imunodeficiência.

    O resultado desta alteração da imunidade é a aparição de sinais clínicos de enterite e diarreia com sangue de odor característico, podendo vir a desenvolver-se no animal infetado uma miocardite e coagulação intravascular disseminada e, consequentemente, a morte.

    Cinomose

    Esta doença é originada por um morbilivírus que tem uma transmissão horizontal por via aérea e contacto direto ou indireto com as secreções e vias respiratórias do animal portador, obtendo um quadro clínico característico desta doença relacionada com sinais quer respiratórios, quer neurológicos, e que provoca a morte nos cachorros imuno-deprimidos.

    Hepatite infecciosa canina

    Dentro das doenças infecciosas dos cães é necessário destacar a família dos Adenoviridae, e podemos distinguir o adenovírus tipo I, que desencadeia a hepatite infecciosa canina, e o adenovírus tipo II, que provoca a doença da tosse dos canis.

    Descarregue GRÁTIS → Guia deMicrobiotancjdkd

    A transmissão deste agente dá-se através da ingestão ou inalação por via oral e/ou nasal de fluidos contaminados com o vírus, tais como a urina ou a saliva, devido à sua elevada resistência no ambiente, sendo que também é possível a transmissão por meio da ingestão de fezes contaminadas procedentes de um cão infetado.

    As principais alterações que surgem com esta doença são as relacionadas com a coagulação e a respiração, a presença de um quadro clínico gastrointestinal com vómitos e diarreia com sangue.

    Leptospirose

    Trata-se de uma doença desencadeada por uma bactéria da família Leptospira que contém 9 sorotipos patogénicos. Os cachorros e os cães jovens são suscetíveis a desenvolver esta doença, e o mesmo sucede com os seres humanos.

    A sua capacidade de transmissão de um animal para outro engloba desde a ingestão de urina de um animal infetado, bem como águas estagnadas ou alimentos contaminados, até ao contacto cutâneo ou venéreo com esses fluidos, apresentando um quadro clínico inespecífico que afeta quer o rim quer o fígado, e os fatores de coagulação do sangue.

    Imunidade e alimentação

    Para proporcionar uma boa imunidade ao animal jovem deveremos, em primeiro lugar, desenvolver e aplicar um bom protocolo de vacinação de acordo com o caso apresentado na consulta veterinária de rotina, tentando dentro do possível finalizar todas as vacinas até às 16 semanas de vida do animnal.

    A imunidade pode ser afetada, quer positiva quer negativamente, pela alimentação que o animal tenha durante o seu amadurecimento; devemos escolher os nucleótidos adequados e complementar os alimentos comerciais com imunoglobulinas plasmáticas e prebióticos.

    Conclusão

    A administração da vacina tetravalente em cães protege o animal das doenças mais importantes, tais como parvovírus, cinomose canina, hepatite infecciosa canina e leptospirose, sendo necessário implementar um bom protocolo de vacinação para o animal e um fornecimento nutricional ótimo.

     

    AFF - TOFU - RR Inmunonutrición cachorros - POST