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    Desparasitar gatos pequenos: estatísticas de desparasitação

    Na primeira consulta do cachorro, o veterinário irá abordar diferentes temas, desde a alimentação mais adequada até ao nível de atividade física e os cuidados de que necessita. Também irá examinar o gatinho para descartar qualquer problema de saúde digno de preocupação, tais como anormalidades congénitas ou defeitos de nascimento.

    De igual forma, terá atenção a indícios de parasitas, dado que em muitos casos as mães transmitem para a ninhada quer os parasitas intestinais, quer pulgas e carraças, que não são só incomodativos mas que também podem originar problemas de saúde.

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    Nesta primavera, visite o veterinário para que se estabeleçam as diretrizes por forma a desparasitar os gatinhos. Nestes pequenos felinos, os parasitas internos costumam causar abatimento/depressão. Também é comum que os animais apresentem magreza acentuada, mas tenham o abdómen muito avultado. Frequentemente, o pêlo adquire um aspecto sem brilho, seco e eriçado. Se não se tratar o problema, podem advir consequências graves. Os parasitas externos são menos agressivos mas, dado que os gatinhos são ainda muito fracos, não só podem originar anemia e perda de vitalidade mas também complicações de saúde mais perigosas. A desparasitação previne todos esses problemas.

    De quanto em quanto tempo devem os donos submeter os seus gatos à desparasitação?

    Num inquérito realizado aos veterinários, publicado na revista Argos, questionou-se sobre a frequência com que as pessoas costumam desparasitar os seus pequenos felinos.

    • Frequência de desparasitação nos gatos menores de seis meses

    Os resultados evidenciaram que a maioria dos cachorros que chegam às clínicas veterinárias são desparasitados três ou quatro vezes durante os seus primeiros seis meses de vida. Cerca de 22% apenas é desparasitado uma ou duas vezes, enquanto que 13% recorre à desparasitação cinco ou seis vezes. Outros 4% superam as seis desparasitações durante o primeiro semestre de vida.

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    • Frequência de desparasitação nos gatos adultos

    Em metade das clínicas veterinárias, os gatos são desparasitados quatro ou cinco vezes por ano. Quase metade dos profissionais o afirmam. 41% deles assegurou que essas consultas apenas se dão duas ou três vezes, enquanto que 10% afirmou que o mais comum é que acudam apenas uma vez ou, até, que nunca submetam o seu animal de estimação à desparasitação. Apenas 1% dos gatos que acudem às consultas veterinárias são desparasitados mais de cinco vezes por ano.

    • Tipos de parasitas que mais preocupam os donos

    Dois em cada três veterinários indicam que trataram mais de 75% de gatos por endoparasitas, , sejam eles endoparasitas redondos ou planos. No que diz respeito aos parasitas externos, os veterinários indicam que tratam menos de 26% dos gatos.

    As pulgas são os parasitas que mais preocupam os donos e representam mais de 75% das desparasitações, seguidas das carraças e da sarna, que constituem, respectivamente, 58 e 69% das consultas para desparasitação do gato.

    Quando se devem desparasitar os gatinhos?

    Antes de desparasitar um gatinho, convém saber se a mãe foi desparasitada. Nesse caso, pode-se desparasitar o gatinho uns dias antes do desmame, mesmo antes de mudarmos a sua alimentação.

    Se a mãe não estiver desparasitada ou o gatinho já tiver sido separado dela, a desparasitação começa a partir da segunda ou terceira semanas de vidaporque é provável que a gata tenha transmitido alguns parasitas à ninhada.

    De acordo com o fármaco escolhido, a desparasitação irá ser realizada a cada duas semanas, até à oitava semana de vida, e será repetida nas semanas 12 e 16. A partir desse momento a desparasitação pode ser realizada a cada dois ou três meses, em função de ser externa ou interna, e dependendo do medicamento anti-parasitário.

    É necessário desparasitar os gatinhos se não existirem indícios de parasitas?

    Num estudo realizado na Universidade de Cornell analisaram-se as amostras fecais de gatos menores de um ano e verificou-se que 40,7% deles apresentavam pelo menos um agente zoonótico. Os investigadores descobriram que a diarreia não é um indicador fiável da presença de organismos entéricos. Assim, concluem que a decisão de desparasitar um gatinho deverá basear-se nos riscos potenciais e não no quadro clínico observável.

    É importante que os donos sejam conscientes do facto de o gatinho ainda não sair para o exterior e de que a sua mãe ter sido desparasitada não constituem garantia de que não irá ter parasitas, já que eles mesmos podem transportá-los nos sapatos e na roupa, convertendo-se num veículo de entrada dos parasitas no lar. Além disso, dado que os gatos menores de 4 meses não devem usar coleiras anti-parasitárias, a desparasitação adquire uma importância ainda maior como método de prevenção.

    Imunonutriçao nos cachorros

    REFERÊNCIAS
    1. 2007. ESTATÍSTICAS DE DESPARASITAÇÃO. ARGOS: INFORMATIVO VETERINÁRIO 88: 38.
    2. SPAIN C V ET AL. 2001. PREVALENCE OF ENTERIC ZOONOTIC AGENTS IN CATS LESS THAN 1 YEAR OLD IN CENTRAL NEW YORK STATE. J VET INTERN MED 15(1): 33-38.