VT_Tematica_Dermatologia_detail.jpg VT_Tematica_Dermatologia_detail.jpg
  • Tempo de leitura: 5 mins

    Comprimidos para desparasitação de gatos: breve atualização

    Os parasitas são muito comuns. Os gatos são contaminados por parasitas externos porque estes organismos se encontram presentes no meio ambiente.

    O primeiro passo para evitar que os gatos apresentem parasitas será vigiar as zonas onde os pequenos felinos vivem. No entanto, esta tarefa torna-se difícil quando o gato tem acesso ao exterior1.

    Saiba mais sobre desparasitação em cães com nosso Research Report em Dermatite  Canina DESCARGA GRATIS

    Desta forma, e dada a dificuldade em realizar um tratamento preventivo unicamente por meio de vigilância da zona onde o gato habita, a desparasitação de gatos é um processo necessário para melhorar a saúde destes animais.

    Os parasitas no gato podem ser detectados por meio de uma exploração física realizada pelo veterinário. No entanto, quando os parasitas são internos podem ser mais difíceis de detectar. Por vezes, observam-se larvas ou vermes nas fezes. Outras vezes, por meio da sintomatologia geral do gato (depressão, lamber-se mais do que o habitual) deveremos investigar a causa da mesma e detectar a possível presença de parasitas através de alterações analíticas.

    Conheça outras alterações cutâneas que podem originar sintomatologia semelhante, como a dermatite atópica.

    Como desparasitar o gato?

    Existem várias formas de desparasitação, as quais deverão ser discutidas sempre com o veterinário. Existem pipetas, sprays... mas é necessário diferenciar métodos de desparasitação externos, os quais podem ser de cariz preventivo e de tratamento. Os métodos externos incluem os sprays, as pipetas, champôs especiais, coleiras anti-parasitárias e comprimidos.   Em relação aos métodos de desparasitação interna, existem líquidos administrados por via oral, injeções e comprimidos.

    Como podemos observar, quer na desparasitação externa ou na interna, no campo de uma grande facilidade de utilização e uma via de administração cómoda para o animal, apenas dispomos dos comprimidos de desparasitação.

    Saiba mais sobre desparasitação em cães com nosso Research Report em Dermatite  Canina DESCARGA GRATIS

    Os comprimidos de desparasitação de gatos são eficazes e apresentam um efeito muito rápido. Através da sua administração oral, obtemos dois efeitos: Primeiramente, graças ao facto de se distribuírem por todo o organismo através da corrente sanguínea, podem eliminar parasitas internos e externos de forma simultânea, dado que os parasitas que se alimentam de sangue a partir da pele do animal irão ingerir o produto desparasitante, matando-os. Em segundo lugar, dado que parte do produto antiparasitário permanece nas fezes do animal, permite que as larvas e os ovos do parasita que sejam eliminados por via digestiva morram e não possibilitem uma nova contaminação do animal.

    Em relação à frequência com a qual será necessário desparasitar o gato a partir dos seus 3 meses de idade, a mesma irá depender de vários fatores: o lugar onde o animal habita, o seu estilo de vida e a sua idade irão determinar quando é necessário desparasitá-lo.

    A recomendação mais comum é que seja desparasitado a cada 3 meses, porque é o tempo necessário a um parasita para se tornar adulto.

    Mesmo assim, não existirá o mesmo risco de contrair parasitas para um gato doméstico sem contacto com outros animais, do que para um gato que tem acesso ao exterior, por exemplo. Ainda que um gato doméstico não esteja imune à contaminação por parasitas (através do contacto com outros animais, alimentos, organismos que nós próprios trazemos da rua nos sapatos...), o risco será sempre menor. Nestes casos, existem veterinários que aconselham que a desparasitação seja efetuada a cada 6 meses.

    AFF - TOFU - CR Derma Atopic - POST

    1. MIRÓ G., MONTOYA A., JIMÉNEZ S., FRISUELOS C., MATEO M., FUENTES I. PREVALENCE OF ANTIBODIES TO TOXOPLASMA GONDII AND INTESTINAL PARASITES IN STRAY, FARM AND HOUSEHOLD CATS IN SPAIN. VETERINARY PARASITOLOGY. 2004; 126(3): 249–255