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    Blastoestimulina (pomada cicatrizante para cães): ajuda nas feridas

    Componentes da Blastoestimulina - Extrato de Centelha Asiática: promove, protege e acelera a cicatrização e inibe a inflamação.

    Componentes da Blastoestimulina

    • Extrato de Centelha Asiática: promove, protege e acelera a cicatrização e inibe a inflamação.
    • Neomicina (Sulfato): antibiótico de amplo espectro.
    • Excipientes desta pomada cicatrizante para cães: monoestearato de dietilenglicol, óleo de milho, essência de lavanda, óleo de gerânio e água purificada.

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    Os seus componentes são especialmente indicados para o tratamento de feridas abertas.

    Gestão das feridas abertas

    O primeiro passo será a avaliação do estado de saúde geral do animal e a sua estabilização. A hemorragia ativa controla-se com pressão direta. Em caso de hemorragia arterial grave, é recomendável o uso de um manguito pneumático, em vez de um torniquete (evitaremos desta forma complicações neurovasculares).

    tratamento de qualquer ferida local deverá basear-se nos fundamentos do desbridamento, da infeção, no controlo da  inflamação e no equilíbrio da humidade. Recomenda-se um antibiótico bactericida de amplo espectro em todos os casos de feridas infetadas e analgésicos para o alívio da dor.

    Lavagem das feridas

    Esta ação reduz a carga bacteriana no tecido, além de escoar detritos e materiais estranhos. A lavagem recomendada é um sistema de elevada pressão pulsátil; ainda que na prática clínica possa utilizar-se uma seringa de 60 ml com agulha de 18g, gerando uma pressão de 7-8 psi, suficiente na maioria dos casos. 

    O fluxo de lavagem ideal seria antiséptico e não tóxico para os tecidos em cicatrização. Ainda que a solução salina isotónica não seja antiséptica, é a menos tóxica para o tecido cicatrizante. Os antisépticos diluídos podem ser usados de forma segura. A clorexidina a 0.05% possui uma atividade residual sustentada contra um amplo espectro de bactérias, causando menos inflamação e irritação do tecido. A povidona iodada a 1% é um antiséptico eficaz, mas com uma atividade residual mínima. Também se pode utilizar soro de fluidoterapia, em contrapartida à solução salina fisiológica, já que causa menos dano nos fibroblastos da ferida.

    Desbridamento

    desbridamento pode ser feito em camadas ou como uma secção completa de tecido, mediante excisão cirúrgica, mecanicamente (com pensos húmidos a secos) ou com enzimas. Aqueles com visualização que deixam dúvidas, ou que estão associados com estruturas essenciais, deverão ser tratados de forma conservadora.

    Após a inspeção inicial, a lavagem e o desbridamento, decide-se pelo encerramento da ferida ou por tratá-la como uma ferida aberta. Deverá ser tida em conta a disponibilidade da pele para o encerramento e o nível de infeção.

    Encerramento da ferida. Modalidades:

    • Encerramento primário: apenas em situações adequadas, por forma a evitar complicações. As feridas podem encerrar-se com suturaagrafos ou cianoacrilato. Os tipos de padrões de sutura utilizados irão depender do tamanho e localização da ferida.
    • Encerramento primário retardado: entre um e três dias após a lesão. Não existe infeção nem surgiu tecido de granulação.
    • Encerramento secundáriocinco dias após a ferida inicial. O tecido de granulação surge na ferida antes do seu encerramento. Consiste na extração do leito de granulação e das margens cutâneas por forma a efetuar uma aposição das margens da lesão. Quando não existe tecido utilizam-se enxertos cutâneos.
    • Encerramento por segunda intenção: com a ajuda de apósitos estimula-se o tecido de granulação, contração e epitelização.

    Gestão aberta de feridas

    Quando a ferida não se pode, ou não deve, ser fechada, devido à perda de pele, ou pelo grau de infeção (encerramento por segunda intenção).

    O tratamento de feridas abertas permite procedimentos de desbridamento progressivo e não requer equipamento especializado (como poderá ser necessário para os enxertos de pele). No entanto, prolonga o tempo de cicatrização e pode criar complicações devido à contração da ferida.

    Este método baseia-se em ligaduras repetidas e no desbridamento até que a ferida cicatrize. Até que se forme um leito de granulação, a ligadura deverá ser trocada pelo menos uma vez por dia. Após o desenvolvimento de tecido de granulação, deverá aplicar-se uma ligadura anti-aderente seca para que o leito de granulação não seja interrompido. Nas ligaduras podemos usar Blastoestimulina, devido às suas propriedades antisépticas e à sua ação estimulante da cicatrização.

     

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